Este post não é sobre o Pim, é sobre o meu outro amor e a minha outra paixão.
A minha sobrinha a Pipoca M*.
Já falei aqui sobre ela e sobre as aventuras que passamos juntos, mas ela chegou aos 4 anos em Dezembro e desde aí, sempre que estou com ela, há sempre o deslumbramento de alguma coisa nova que ela faz.
Já deixou de ser o andar, os sorrisos, os abraços... Essas já estão adquiridas há muito, mas raciocinios super avançados e que não esperamos de uma criança de anos...
Falo de receber uma chamada em que a minha sobrinha me diz que morre de saudades minhas e que quer ir brincar à nossa casinha.
Falo de estar com ela a lanchar à mesa e ela a pegar-me na mão e a dar festinhas, feliz por estar ali comigo.
Falo nos saltos e guinchos que dá quando entro em casa e em que me pede para brincar com ela um bocadinho.
Os jogos de escondidas infinitos lá em casa, seguidos de um só mais uma vezzzzz, para atrasar o máximo possível a despedida iminente.
Falo do amor, aquele amor puro que ela nos dá, que ela me dá. É como se adivinhasse, nos dias em que estou mais em baixo ou zangada com o mundo e por acaso ela se cruza comigo é nesses dias que me divirto mais e que ela mais puxa por mim.
É uma ligação intima, das mais intimas que tenho...
Aqueles olhinhos que olham para mim e me dizem só que me amam e que está feliz por estar ali comigo.
Guardo e guardarei para sempre o dia em que lhe perguntei qual era a princesa preferida dela e ela sem esitar respondeu que era eu...
Tenho uma sorte com os meus sobrinhos, ensinam-me todos coisas diferentes.
Na verdade a genética pouco ou nada interfere, a Pipoca M* se fosse do meu sangue não seria tão parecida comigo... Há tantas coisas, tantos detalhes.
Só quero que seja sempre assim, esta cumplicidade, este amor incondicional.
E quando forem grandes continuem a confiar em mim, a querer partilhar comigo estes momentos e tudo o que precisarem.
Marta