Quando queremos voar mais alto... O que fazer?
Agosto e Setembro sempre foram meses de instrospecção para mim.
Desde pequena que chegava a esta altura e sonhava em fazer as comprinhas da escola, organizar os livros, ler, preparar o material...
Eu gostava da escola. E por isso o meu ano terminava e acabava com base no ciclo escolar.
Ainda hoje tenho sonhos em que de repente me lembro que não tenho ido às aulas ou que me esqueci dos exames... Aquilo enraizou-se mesmo.
Estas férias para mim serviram muito para isso, já foi também faz dois anos e nas férias que comecei a meditação... Tenho tendência a tomar decisões mais importantes nas férias ou nos dias a seguir. Vá se lá perceber...
Este ano não foi excepção e cheguei à conclusão que viver para estas duas semana do ano não vale a pena...
Eu gosto do que faço... Muito... Se gosto às vezes de tudo? Não.
Mas acho que isso acontece em todas as áreas de negócio, mas há uma questão, e quando trabalhamos para nós? Para o nosso negócio?
Há certamente também pontos negativos de ser empregado e empregador, mas a verdade é que a liberdade e o facto de trabalharmos directamente e exclusivamente para nós, trará também um sentimento maior de recompensa.
É um risco? Claro.
Ter que garantir a nossa sobrevivência, assegurada única e exclusivamente por nós, é um risco.
Mas e as recompensas?
Ando a focar-me muito nas recompensas que isso poderia trazer...
E pronto ando a pensar de que forma poderia ganhar esta liberdade, excluindo claro o ganhar o euromilhões.
Por aí já houve quem estivesse neste ponto?
Conseguiram dar o passo?
Ou optaram por manter tudo na mesma.